domingo, 26 de fevereiro de 2017

MARCHINHAS DE CARNAVAL.

MARCHINHAS DE CARNAVAL


Neste carnaval, relembro célebres marchinhas, que, com letras breves e excelentes ritmos, há várias gerações são ouvidas e cantadas. Celebrizaram-se e eternizaram-se!

Allah-la-ô”, de Haroldo Lobo e Nássara (1940), é um dos exemplos. Quem não conhece? "Allah-lá-ô, ô ô ô / Mas que calor, ô ô ô ô / Atravessamos o deserto do Saara / O sol estava quente / Queimou a nossa cara".

Outra que se eternizou como marchinha carnavalesca foi a música “Cachaça”, de Mirabeau Pinheiro, Lúcio de Castro e Heber Lobato, composta em 1953. "Você pensa que cachaça é água / Cachaça não é água não / Cachaça vem do alambique / E água vem do ribeirão".

Aurora”, de Mário Lago e Roberto Roberti (1940), é outra pérola: "Se você fosse sincera / Ô ô ô ô Aurora / Veja só que bom que era / Ô ô ô ô Aurora."

E a “Cabeleira do Zezé”, de João Roberto Kelly e Roberto Faissal (1963)? Outra, eternizada. "Olha a cabeleira do Zezé / Será que ele é / Será que ele é."

Da grande Chiquinha Gonzaga (1899), temos “Ô abre alas”: Ô abre alas que eu quero passar / Ô abre alas que eu quero passar / Eu sou da lira não posso negar".

Jardineira”, de Benedito Lacerda e Humberto Porto (1938), é demais! "Ó jardineira por que estás tão triste / Mas o que foi que te aconteceu?".

Esta canto com meus filhos: “Ô balancê”, de Braguinha e Alberto Ribeiro (1936). "Ô balancê balancê / Quero dançar com você / Entra na roda morena pra ver".

Linda Morena”, de Lamartine Babo (1932): "Linda morena, morena / Morena que me faz penar / A lua cheia que tanto brilha / Não brilha tanto quanto o teu olhar".

Outra conhecida de todos nós: “Mamãe eu quero”, de Jararaca e Vicente Paiva (1936). “Mamãe eu quero, mamãe eu quero / Mamãe eu quero mamar / Dá a chupeta, dá a chupeta / Dá a chupeta pro bebê não chorar".

Me dá um dinheiro aí”, de Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira (1959): "Ei, você aí! / Me dá um dinheiro aí / Me dá um dinheiro aí".

Concluo a citação de marchinhas, com “Saca-rolha”, de Zé da Zilda, Zilda do Zé e Waldir Machado (1953). “As águas vão rolar / Garrafa cheia eu não quero ver sobrar / Eu passo mão na saca saca saca rolha / E bebo até me afogar / Deixa as águas rolar”.

Na sequência: Mário Lago, Chiquinha Gonzaga e Benedito Lacerda.

Um comentário:

  1. Me veio a memória os carnavais do Clube Naútico Atlético Cearense, AABB, BNB e do Diários ... tempo bom, que não retorna!

    ResponderExcluir