MARCHINHAS DE CARNAVAL
Neste
carnaval, relembro célebres marchinhas, que, com letras breves e excelentes
ritmos, há várias gerações são ouvidas e cantadas. Celebrizaram-se e eternizaram-se!
“Allah-la-ô”,
de Haroldo Lobo e Nássara (1940), é um dos exemplos. Quem não conhece?
"Allah-lá-ô, ô ô ô / Mas que calor, ô ô ô ô / Atravessamos o deserto do
Saara / O sol estava quente / Queimou a nossa cara".
Outra
que se eternizou como marchinha carnavalesca foi a música “Cachaça”, de
Mirabeau Pinheiro, Lúcio de Castro e Heber Lobato, composta em 1953. "Você
pensa que cachaça é água / Cachaça não é água não / Cachaça vem do alambique /
E água vem do ribeirão".
“Aurora”,
de Mário Lago e Roberto Roberti (1940), é outra pérola: "Se você fosse
sincera / Ô ô ô ô Aurora / Veja só que bom que era / Ô ô ô ô Aurora."
E a
“Cabeleira do Zezé”, de João Roberto Kelly e Roberto Faissal (1963)? Outra,
eternizada. "Olha a cabeleira do Zezé / Será que ele é / Será que ele
é."
Da
grande Chiquinha Gonzaga (1899), temos “Ô abre alas”: Ô abre alas que eu quero
passar / Ô abre alas que eu quero passar / Eu sou da lira não posso
negar".
“Jardineira”,
de Benedito Lacerda e Humberto Porto (1938), é demais! "Ó jardineira por
que estás tão triste / Mas o que foi que te aconteceu?".
Esta
canto com meus filhos: “Ô balancê”, de Braguinha e Alberto Ribeiro (1936).
"Ô balancê balancê / Quero dançar com você / Entra na roda morena pra
ver".
Linda
Morena”, de Lamartine Babo (1932): "Linda morena, morena / Morena que me
faz penar / A lua cheia que tanto brilha / Não brilha tanto quanto o teu
olhar".
Outra
conhecida de todos nós: “Mamãe eu quero”, de Jararaca e Vicente Paiva (1936).
“Mamãe eu quero, mamãe eu quero / Mamãe eu quero mamar / Dá a chupeta, dá a
chupeta / Dá a chupeta pro bebê não chorar".
“Me dá
um dinheiro aí”, de Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira (1959):
"Ei, você aí! / Me dá um dinheiro aí / Me dá um dinheiro aí".
Concluo a citação de marchinhas, com “Saca-rolha”, de Zé da Zilda, Zilda do Zé e Waldir Machado (1953). “As águas vão rolar / Garrafa cheia eu não quero ver sobrar / Eu passo mão na saca saca saca rolha / E bebo até me afogar / Deixa as águas rolar”.
Na sequência: Mário Lago, Chiquinha Gonzaga e Benedito Lacerda. |
Me veio a memória os carnavais do Clube Naútico Atlético Cearense, AABB, BNB e do Diários ... tempo bom, que não retorna!
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