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Marina Silva e Jorge Viana |
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Chico Mendes |
O engenheiro florestal e Senador Jorge Viana (PT/AC), originário das lutas do líder seringueiro Chico Mendes (assassinado em 1988) e companheiro da ex-Senadora Marina Silva, durante longos anos, em torno da luta por uma Amazônia sustentável, revelou ao País uma radical mudança em sua plataforma de atuação política.
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Kátia Abreu e Jorge Viana, dentre outros. |
A defesa das causas ambientais cedeu lugar a uma explícita aliança com os representantes do grande latifúndio do Centro-Oeste e Norte do País, que, ao longo dos últimos 40 anos, têm travado grandes embates com os ambientalistas. Como relator do Código Florestal no Senado, Jorge Viana buscou o consenso, aliando-se a Kátia Abreu (PSD, ex-DEM/TO) e Blairo Maggi (PR/MT). Nada contra os consensos, mas o fato é que ele foi construído a favor dos interesses dos grandes ruralistas, com um texto muito ruim à preservação ambiental.
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Fernando Collor |
Por outro lado, o ex-Presidente Fernando Collor de Mello (PTB/AL), que em 1989, na disputa presidencial com Luís Inácio Lula da Silva, foi rotulado pela esquerda como o representante dos usineiros e aliado da União Democrática Ruralista (UDR), foi um dos oito senadores que votaram contra o texto defendido pela UDR e Confederação Nacional da Agricultura (CNA). O substitutivo do Senador Jorge Viana foi aprovado com 59 votos favoráveis.
Além de Collor, votaram contra o texto do Código Florestal os seguintes senadores: Marinor Brito (PSOL-PA), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Paulo Davim (PV-RN), Lindbergh Farias (PT-RJ), Cristovam Buarque (PDT-DF), João Capiberibe (PSB-AP) e Roberto Requião (PMDB-PR).
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