sexta-feira, 14 de março de 2014
SEMANA DA LEITURA, GOMES DE FREITAS E O PODER DAS LETRAS | Professor João Álcimo
SEMANA DA LEITURA, GOMES DE FREITAS E O PODER DAS LETRAS
(Discurso proferido por João Álcimo Viana Lima, na condição de Secretário da Educação, na abertura do Chá Literário, no âmbito da I Semana Municipal da Leitura, em Tauá, em 1º de abril de 2011)
Na música “O
progresso”[1], Roberto Carlos canta o
seguinte:
Eu queria poder
afagar
Uma fera terrível
Eu queria poder transformar
Tanta coisa impossível
Eu queria dizer tanta coisa
Que pudesse fazer eu ficar bem comigo
Eu queria poder abraçar
Meu maior inimigo.
Eu queria não ver tantas nuvens
Escuras nos ares
Navegar sem achar tantas manchas
De óleo nos mares
E as baleias desaparecendo
Por falta de escrúpulos comerciais
Eu queria ser civilizado como os animais.
Uma fera terrível
Eu queria poder transformar
Tanta coisa impossível
Eu queria dizer tanta coisa
Que pudesse fazer eu ficar bem comigo
Eu queria poder abraçar
Meu maior inimigo.
Eu queria não ver tantas nuvens
Escuras nos ares
Navegar sem achar tantas manchas
De óleo nos mares
E as baleias desaparecendo
Por falta de escrúpulos comerciais
Eu queria ser civilizado como os animais.
É isso mesmo, nosso
cancioneiro questiona o processo civilizatório atual. Não queremos crer que o
poder das letras, que em tese marca o estágio de civilização em superação à
barbárie, seja responsável pelas ações predatórias e de autodestruição de
homens e mulheres. Mas, sem dúvidas, situamo-nos numa situação profundamente
paradoxal.
Preferimos crer que a
escrita e a leitura, essencialmente, nos tornam pessoas mais humanas. Preferimos
apostar no poder, não exclusivo, mas muito relevante, que a literatura tem em
transformar o mundo, como nos disse Jorge Amado. Preferimos corroborar Voltaire
e compreender que “a leitura engrandece a alma”[2]. Preferimos, assim como
Julian Correa, apostar que “a leitura não é uma atividade elitizada, mas uma
ferramenta de transformação social dos indivíduos”[3]. Preferimos sonhar como
Monteiro Lobato e vislumbrar os livros como moradas de nossas crianças.
Preferimos nos incorporar ao escritor argentino Jorge Luís Borges e conceber o
livro como “uma extensão da memória e da imaginação”[4]. É, senhoras e senhores,
Machado de Assis já nos disse: “se não guardas as cartas da juventude, não
conhecerás um dia a filosofia das folhas velhas”[5].
É com essa
compreensão, que o Governo Municipal de Tauá, por meio da Secretaria da
Educação, instituiu o Dia Municipal da Leitura[6] e, por conseguinte, a
Semana Municipal da Leitura, tendo em sua programação este Chá Literário.
Senhoras e senhores. É
muito justa a homenagem feita ao homem público e homem das letras Antônio Gomes
de Freitas, com a data de seu nascimento sendo escolhida para o Dia Municipal
da Leitura, ou seja: 26 de março.
Em sintonia com a
máxima machadiana, Antônio Gomes de Freitas, em “Inhamuns, Terra e Homens”[7], revelou, com acurado
senso de investigação, as “cartas da juventude” e transmitiu a “filosofia das
folhas velhas” para a sua geração e gerações posteriores a 1972, data de sua
primeira edição. Antônio Gomes de Freitas na página 73 de sua grande obra, fala
de uma igrejinha, que fora “entregue ao culto católico em 15 de outubro de
1762, sob o patrocínio de Nossa Senhora do Rosário”. Ou seja, há 249 anos.
Ouvi, recentemente, do
ex-presidente Lula, em meio à emoção com o falecimento de seu amigo e
vice-presidente. “O José Alencar era bom em vida”[8]. Senhoras e senhores, em
vida, Antônio Gomes de Freitas deixou um grande legado. Mas, essa descrição foi
delegada ao nosso ilustre escritor, professor Francisco das Chagas Feitosa Lima[9].
Ademais, agradecemos
aos companheiros e companheiras de Secretaria da Educação, pelo grande empenho
em materializar esta ideia de construirmos e possibilitarmos momentos e eventos
de valorização da leitura e da literatura. Obrigado a todos vocês pelas
honrosas presenças.
Recorrendo à
composição lida parcialmente no início deste nosso discurso, esperamos que os
livros possam efetivamente contribuir para a transformação de tantas coisas
consideradas impossíveis.
Finalizo com o grande
poeta baiano:
[...]
O livro – esse audaz guerreiro
Que conquista o mundo inteiro
Sem nunca ter Waterloo...
Éolo de pensamentos,
Que abrira a gruta dos ventos
Muito bem, Castro
Alves:
Oh!
Bendito o que semeia
Livros...
livros à mão cheia...
Muito obrigado!
REFERÊNCIAS
[1] In: <http://www.letras.com.br/roberto-carlos/o-progresso>.
[2] In: <https://pt.wikiquote.org/wiki/Voltaire>.
[3] In: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/ler-e-preciso-1.311721>.
[4] In: BORGES, J. L. Borges, oral e & sete noites. Tradução: Heloísa Jahn. São
Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 5.
[5] In: MACHADO DE ASSIS. Memórias póstumas de Brás Cubas. São
Paulo: Globo, 1997. p. 164-165.
[6] O Dia do Municipal da Leitura foi
instituído pela Lei Municipal nº 1.760, de 29/12/2010.
[7] FREITAS, A. G. Inhamuns (Terra e Homens). Fortaleza: Henriqueta Galeno, 1972.
198p.
[8] In: <http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/03/30/alencar-ficaria-feliz-por-mim-diz-lula-em-portugal/>.
[9] O escritor tauaense Francisco das
Chagas Feitosa Lima discursou, nessa solenidade, sobre a vida e a obra de Antônio
Gomes de Freitas.
[10] In: CASTRO ALVES. Melhores poemas. Seleção: Lêdo Ivo. São
Paulo: Global, 2003. p. 17.
POSSE DO SECRETARIADO TAUAENSE: COMPROMISSO PÚBLICO E RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UM CENÁRIO DE CRESCIMENTO | Professor João Álcimo
POSSE DO SECRETARIADO TAUAENSE: COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UM CENÁRIO DE CRESCIMENTO
(Discurso
proferido por João Álcimo Viana Lima, em Tauá, em 11 de março de 2005, na posse
do secretariado municipal).
Senhoras e Senhores,
É imensa a
responsabilidade que nós, ora empossados, assumimos a partir deste momento. 1º
- Porque todo cargo público deve ser assumido
com espírito público, determinação de trabalho e com responsabilidade social,
técnica e política. 2º - Porque Tauá vive uma situação ambígua: de um lado,
está localizado em uma microrregião marcada pela pobreza, pelas intempéries
climáticas e pela ausência sintomática de políticas afirmativas ao longo da
maior parte de nossa história; por outro lado, os últimos quatro anos mostraram
que a determinação pública pode potencializar ações que venham refletir
favoravelmente na autoestima da população, na conquista de credibilidade
externa e interna, na descoberta de novas potencialidades locais, no
enfrentamento de problemas e na visão endógena de desenvolvimento.
Tauá, portanto, não é
visto mais pela imprensa somente como o município da miséria e das secas, mas
também, e principalmente, como um município ousado, com alternativas de
investimento, com um conjunto de obras físicas e socioculturais efetivadas, em
fase de realização e/ou projetadas e como um município imensamente premiado e
em fase célere de expansão. Assim, o novo secretariado tem a obrigação de
apoiar a Senhora Prefeita Municipal para que Tauá avance nas conquistas e, em
meio a essa ambiguidade, subverta lógicas perversas em favor da ampliação de
oportunidades e dos espaços de cidadania.
Esta
nova equipe marca uma nova fase na administração da prefeita Patrícia Aguiar,
que fora legitimada e reeleita pelo povo nas últimas eleições com 54,5% dos
votos e com uma expressiva maioria de 2.723 votos sobre o candidato
concorrente. Se o primeiro mandato marcou a afirmação do Município com a
melhoria de todos os indicadores, quer sejam quantitativos os qualitativos,
esta nova fase terá que marcar a expansão e a consolidação das conquistas e a
implementação de novos programas e projetos. A reforma administrativa, com a
fusão, ampliação e criação de secretarias, aponta exatamente nessa direção.
Além disso, o apoio que vem sendo dado pelo Governo federal e o poder de
articulação e de liderança do deputado Domingos Filho sinalizam para novos
investimentos.
Não estamos querendo dizer que Tauá não tem mais problemas.
Absolutamente, não. Tauá herda problemas seculares que, mesmo sendo
minimizados, precisam de muito mais tempo para serem superados. Além disso,
Tauá sofre com problemas conjunturais, como a questão do desemprego. A esse
respeito, temos um grande desafio que é investir no empreendedorismo e
potencializar o desenvolvimento local em parceria com instituições públicas e
privadas. Uma prefeitura de um município pobre como Tauá não tem condições de
se projetar como a empregadora-mor de seus munícipes, pois caso contrário fica
inviabilizado financeiramente para fazer investimentos estruturais que a curto,
a médio e a longo prazos possam repercutir como grandes conquistas coletivas e
sociais. Todavia, o poder público municipal, por uma questão de proximidade com
o povo, é o mais procurado e o mais exigido para a resolutividade de problemas
de ordem conjuntural e estrutural. E, nesse aspecto, ele não pode se omitir na
busca de alternativas, sem prejuízos para a Cidade e os cidadãos; sem prejuízos
para o Município e os seus munícipes. Tauá, felizmente rompeu a marca da
omissão e assumiu o carimbo da ousadia no sentido de criar novas opções.
Como secretários e
secretárias, temos seis princípios, defendidos em campanha e legitimados pelo
povo, que devemos trabalhar, ou seja: crescimento social, identidade local,
juventude atuante, participação popular, produção e geração de renda e vida
saudável. Como secretários e secretárias temos a obrigação de prestar contas de
nossas ações à senhora prefeita Patrícia Aguiar (afinal os cargos são de sua
confiança) e à população (afinal é ela quem delega poderes aos mandatários
públicos). Precisamos estabelecer metas ousadas e exequíveis, trabalhar com um
sentido de totalidade institucional e de forma articulada.
Não podemos fazer do
cargo de secretário e de secretária um palco de vaidades. Até porque o que deve
nos mover é o compromisso público que ora assumimos e o que deve nos gratificar
é o cumprimento das metas a serem estabelecidas e a realização de ações em prol
da coletivade.
Que o estilo da doutora Patrícia Aguiar, que alia autoridade à sensibilidade social, determinação à
cordialidade e poder à humildade nos contagie e nos sirva de parâmetro. Que
Deus nos proteja. Muito obrigado!
NOTA: João Álcimo Viana Lima, que
assumiu, nessa data, a titularidade da Secretaria de Ciência, Tecnologia, discursou
representando os demais secretários(as) empossados(as).
EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE TECNOLOGIAS | Professor João Álcimo
EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE TECNOLOGIAS
(Discurso proferido
por João Álcimo Viana Lima, em Tauá, em 30/10/2013, no lançamento do livro “Formação
de professores para as tecnologias digitais: software livre e educação a distância”).
Oportunamente um
grupo de professores pesquisadores, sob a organização de João Batista Carvalho
Nunes e Luisa Xavier de Oliveira, lança o livro “Formação de professores para
as tecnologias digitais: software
livre e educação a distância”. A obra, impressa em dois volumes, contém 15 textos
ou capítulos da lavra de 17 autores.
Destes, honra-nos com
suas presenças no lançamento do referido livro, a tauaense Luisa Xavier de
Oliveira (professora da UFPI, doutoranda em educação pela UFRJ e pedagoga integrante
da primeira turma de alunos do CECITEC); o tauaense Vicente de Paulo Alves dos
Santos (diretor da Agência Ambiental para Administração Pública, ex-secretário
executivo da SECULT, especialista em Gestão e Auditoria em Finanças Pública e
pedagogo pelo CECITEC); a parambuense/tauaense Marluce Torquato Lima Gonçalves
(professora da UECE, mestra em educação pela UECE, pedagoga integrante da
segunda turma de alunos do CECITEC e coordenadora da CREDE XV); Viviani Maria
Barbosa Sales (professora do Laboratório de Informática da rede municipal de
ensino de Fortaleza e mestra em educação pela UECE); e João Batista Carvalho
Nunes (doutor em Filosofia e Ciências da Educação pela Universidade de Santiago
da Compostela, professor do programa de pós-graduação em Educação e do mestrado
profissional em Computação Aplicada da UECE, ex-pró-reitor de graduação e de
pós-graduação e pesquisa das UECE).
O livro foi
concretizado sob a égide do grupo de pesquisa Laboratório de Tecnologia
Educacional e Software Livre (LATES),
criado em 2005, no âmbito do Centro de Educação da Universidade Estadual do
Ceará, por meio da competente liderança acadêmica do professor João Batista
Carvalho Nunes. Realizando pesquisas coletivas com diferentes metodologias, a
produção do saber gerada pelo LATES, a partir de seus integrantes, tem
sinalizado para perspectivas de aplicação de seus resultados. Hoje, Tauá tem o
privilégio de ser a primeira cidade a lançar esta obra.
Como o próprio título
já nos diz, o livro trata de formação de professores para as tecnologias
digitais. Como citei, o grupo LATES, que foi o seu gerador, está vinculado ao
Centro de Educação da UECE. Dos 17 autores, 12 deles são professores e/ou foram
alunos de graduação ou pós-graduação da UECE. Essa relação não comprometeu o
espírito livre das pesquisas, conforme constatamos. No texto “Tecnologias
digitais, política educacional e formação de professores”, João Batista
Carvalho Nunes infere que: “As instituições formadoras de nível superior
precisam, além de inclusão de disciplinas e conteúdos sobre o uso das TICs em
seus currículos de licenciaturas, incluindo a Pedagogia, oferecer instalações
físicas e recursos humanos e materiais adequados a uma formação científica e
tecnológica do futuro professor” (p. 45, v.1).
No texto “Formação de
professores para a EaD: o uso das TICs em questão”, Viviani Maria Barbosa Sales
e João Batista Carvalho Nunes revelam a constatação que no curso de Pedagogia
da UAB/UECE, “na maioria dos casos, o docente passa a fazer parte de equipes de
curso online sem ter conhecimento do que é necessário para se apropriar de
forma intensa das possibilidades trazidas pelas redes tecnológicas” (p. 132,
v.1).
Os autores defendem
enfaticamente o uso das tecnologias digitais como “ferramenta e complemento,
dentro e fora da escola”, que, contudo, conforme João Batista Carvalho Nunes e
Luisa Xavier de Oliveira, não podem ser pensadas “como substituta do trabalho
docente do professor e do sistema escolar” (p. 15-16). De fato, as TICs nos
levam a uma ressignificação do trabalho docente. Aqui, lembro a filósofa
Viviane Mosé, que disse: “É impossível em sala de aula o professor ser maior
que o google”. Os textos evidenciam
não somente a defesa da disseminação das tecnologias da informação e
comunicação no contexto educacional (na educação básica e educação superior),
mas, também, um conjunto de fatores, concebidos por meio das pesquisas, que são
necessários para fortalecê-las e consolidá-las, tais como: compromisso dos
gestores públicos e dos educadores, políticas educacionais, formação inicial e continuada
de professores, fundamentação pedagógica, estruturação física e tecnológica e
adoção de softwares livres. No campo
das advertências, o livro enfatiza, por exemplo, que a EaD, proveniente das
tecnologias digitais, não “será a panaceia para os problemas de acesso à
educação e baixo rendimento de parcela expressiva da população brasileira” (p.
134). Outra advertência que destaco: “É preciso fugir do paradigma da educação
tradicional e não usar tecnologias novas com metodologias velhas” (p. 133).
Permitam-me
concentrar-me, agora, em dois textos que falam de Tauá: “A adoção do software livre e política de inclusão
digital”, de João Batista Carvalho Nunes, Gláucia Mirian de Oliveira Souza e
Luisa Xavier de Oliveira; e “Formação de professores e inclusão digital: o uso
do software livre”, de Luisa Xavier
de Oliveira, João Batista Carvalho Nunes e Vicente de Paulo Alves dos Santos.
No contexto da pesquisa que resultou nesses dois artigos, os autores citam o programa
Cidade Digital, implantado, de forma planejada e ousada, em 2006, na gestão da
segunda gestão da prefeita Patrícia Aguiar. Tive o privilégio de coordenar esse
desafio que se materializou. Faço um adendo que os dois CCT’s (ou laboratórios
de informática) implantados e que estão citados (p. 86, v. 1) foram expandidos
para 76 na última gestão. Destaco, dos autores, o seguinte comentário: “Foi
possível aferir que os docentes compreendem o uso do software livre na educação muito mais do que a possibilidade de
inserção das TIC’s na educação, mas também como opção por ideias de inclusão
social dos professores e alunos das camadas sociais menos favorecidas
economicamente, que passam a ter acesso a programas de qualidade atualizados”. (p. 103, v.1).
O volume 2 do livro
relaciona a prática de software livre
com a formação dos professores, incluindo as áreas de Geometria e Língua
Portuguesa, o letramento digital, EJA, bem como os gestores escolares.
Marluce Torquato Lima
Gonçalves, em seu texto “TIC’s: o uso integrado da Língua Portuguesa na
escola”, estuda a repercussão das tecnologias digitais na aprendizagem dos
alunos da rede estadual de ensino da CREDE 15, mais especificamente em Tauá,
tendo por base os resultados do SPAECE (Sistema Permanente de Avaliação da
Educação Básica do Ceará). Aqui, a autora compartilha, em forma de pesquisa e
de produção textual, os desafios por ela coordenados de elevar os indicadores
de aprendizagem das escolas públicas estaduais. Corroboro com minha companheira
de UECE: “As TIC’s devem ser incorporadas na escola, com o objetivo de
contribuir para expandir o acesso à informação atualizada e de contribuir com a
formulação do conhecimento, estabelecendo novas relações com o saber produzido”
(p. 58, v.2).
Em meio a uma grande
diversidade de possibilidades que temos a partir das TICs, concluo o texto
inicial do livro, de Ana Ignez Belém Lima Nunes, Rosemary do Nascimento
Silveira e Alessandra Silva Xavier. Ao falarem dos desafios da instituição
escolar em tempos de tecnologias, elas destacam questões absolutamente
pertinentes e que, portanto, merecem nossa atenção: “A rapidez, a vertigem e a
fugacidade permitidas pela rede têm implicações sérias na constituição psíquica
de crianças e jovens, que muitas vezes não conseguem mais viver a paciência, a
reflexão sobre a existência e, especialmente, o pensar com as próprias ideias
sem recortes e colagens”. (p. 19, v.1).
Tempos de
tecnologias.
Leiamos os dois
volumes desta qualificada obra.
Muito obrigado!
O CENTRO DE IDIOMAS DE TAUÁ E SUA MERECIDA DENOMINAÇÃO | Professor João Álcimo
O CENTRO DE IDIOMAS DE TAUÁ E SUA MERECIDA DENOMINAÇÃO
(Discurso proferido por João Álcimo Viana Lima na
solenidade de inauguração da sede própria do Centro Municipal de Idiomas de
Tauá (CEMIT) Prof. Luiz Gonzaga Feitosa Lima, em Tauá/Ceará, em 25 de setembro
de 2013).
Agradeço, na qualidade de ex-Secretário da Educação,
a todos os conselheiros dos três conselhos aqui mencionados (Conselho Municipal
da Educação, Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB e Conselho
de Alimentação Escolar), que cumpriram, com dedicação, seus mandatos no biênio
2011/2013. Ao mesmo tempo, parabenizo a todos os conselheiros ora oficialmente
empossados, que, a partir da indicação de suas instituições ou de seus pares,
estão se propondo ao trabalho em órgãos colegiados e, portanto, de grande
relevância para a educação municipal.
A respeito do Centro Municipal de Idiomas de
Tauá (CEMIT), criado em 2007 na 2ª gestão da prefeita Patrícia Aguiar, é
inconteste a grandeza de sua concepção e implantação. Em um mundo competitivo e
de rompimento de fronteiras nacionais, por meio da tecnologia e de acordos
transnacionais, o aprendizado de outro idioma, para além da língua pátria, representa
enorme significado.
Em Tauá, de forma inovadora, a Prefeitura
Municipal, por meio da Secretaria da Educação, implantou este Centro de
Idiomas, que se trata de uma Unidade Escolar de atividades complementares, com
cursos estruturados em Língua Inglesa e Língua Espanhola.
Este prédio, que se inaugura na data de hoje,
está em funcionamento desde o 1º semestre de 2013. Trata-se de mais um sonho
concretizado, haja vista que a importância e a dimensão do CEMIT mereciam uma
estrutura como esta: moderna e compatível com suas perspectivas de expansão e
de ótimo atendimento ao público matriculado. Para essa concretização, registro
e agradeço o papel determinante do vice-governador Domingos Filho, da prefeita Patrícia
Aguiar, do ex-prefeito Odilon Silveira Aguiar e do deputado Domingos Neto.
Agradeço, também, a todos os nossos profissionais que conduziram e conduzem as
atividades do CEMIT, em nome de nossa equipe pedagógica da Secretaria da
Educação, da diretora Iva Caracas, da coordenadora pedagógica Aparecida Feitosa
e da ex-coordenadora Maria Noronha.
Senhoras e senhores, em todos os aspectos que
podermos enumerar, este equipamento público educacional está merecidamente denominado
de Prof. Luiz Gonzaga Feitosa Lima, o saudoso e imortal Lulu Lima.
Tive o privilégio no período que se iniciou
em meados de 1995, quando de minha vinda para Tauá como professor concursado da
UECE e já com a missão de ser o primeiro diretor do CECITEC, de ter mantido
vários contatos com o professor Lulu Lima, até meados de 1996 (data de seu
falecimento). Tive o privilégio, inclusive, de ser hóspede do casal Lulu Lima e
Dona Julinha, em meus primeiros dias de Tauá, daí a feliz lembrança e minha
enorme gratidão.
Nos contatos com o professor Lulu Lima,
admirei-me com o jornalista/escritor, que dirigia e escrevia o jornal Folha dos
Inhamuns. Nosso homenageado era um exímio redator. Nos contatos com o professor
Lulu Lima, vi-me diante do professor de Letras, que assim como um de seus
irmãos, o professor Feitosa, tinha o prazer de discorrer sobre interpretação
textual. Encantei-me e fiz algumas parcerias com o poeta, que era rico na
expressão e muito preciso na rima e na métrica. Nos contatos com o professor Lulu
Lima, soube um pouco de sua experiência como gestor da educação e cultura municipal
de Tauá. Contei com seu destacado apoio para o início das atividades do Centro
de Educação, Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns (CECITEC). Maravilhei-me
com o grande músico, intérprete e compositor.
Lembro-me que ao vê-lo cantar, indaguei a
razão de ele, com todo aquele potencial vocálico (na verdade, um vozeirão na
mais completa acepção da palavra), não ter seguido o caminho da profissionalização.
Ele, imediatamente, me disse: “Professor Álcimo, canto por diletantismo, não
canto por profissão”. Nascido e tornado adulto na época de esplendor da voz
grave, dos círculos boêmios e dos festivais musicais, Lulu, com pequena
variação de idade para mais ou para menos, foi contemporâneo de vozes
consagradas como Cauby Peixoto, Altemar Dutra, Agnaldo Timóteo, Agnaldo Rayol e
Moacyr Franco. Lulu, situado em outro espaço geográfico deste país de dimensão
continental, estava, no mínimo, no mesmo nível daqueles. Mas, preferiu usar a
música para o seu deleite e para o deleite de seus familiares e amigos.
Como compositor, suas músicas cantaram o
AMOR, a NATUREZA e o SERTÃO. “Sertão Bonito” está, a meu juízo, equiparada à
música “Luar do Sertão”, de Catulo da Paixão Cearense e consagrada na voz de
Luiz Gonzaga. “O amanhecer da minha terra” está, no mínimo, no mesmo nível de “No
rancho fundo”, de Ary Barroso e Lamartine Babo.
Em outra oportunidade, comentei que Tauá
devia uma grande homenagem a Luiz Gonzaga Feitosa Lima, patrono da cadeira nº 5
da Academia Tauaense de Letras, ocupada por mim, com muita honra. Eis que esta
homenagem se realiza.
Finalizo declamando o desejo do
professor/compositor/poeta: “Como eu queria ser igual a passarada, viajar na
alvorada e voltar no anoitecer”.
Muito obrigado!
FUNDAMENTOS BÁSICOS E CAMINHOS ESTRATÉGICOS PARA O CECITEC NO CONTEXTO DE (RE)CONSTRUÇÃO DE SEU PAPEL NO SERTÃO DOS INHAMUNS | Professor João Álcimo
FUNDAMENTOS BÁSICOS E CAMINHOS ESTRATÉGICOS PARA O CECITEC NO CONTEXTO DE (RE)CONSTRUÇÃO DE SEU PAPEL NO SERTÃO DOS INHAMUNS
(Discurso proferido na solenidade de colação de grau da UECE/CECITEC, em Tauá, em 17 de julho de 2008).
Considerações iniciais
A convite de turmas anteriores de
concludentes, tive a honra, em outras ocasiões, de participar das colações de
grau como orador docente. A partir dessa dignificante incumbência, tive a
oportunidade de versar sobre a temática Universidade, destacando o seu percurso
histórico, o perfil das instituições brasileiras, a sua relação com a
sociedade, alternativas de políticas universitárias, o papel da interiorização,
além de outras questões que a ela se relacionam.
Hoje, nesta nobre sessão de colação de grau
de 48 (quarenta e oito) concludentes dos cursos de Ciências Biológicas,
Pedagogia e Química(1), tenho, mais uma vez, a grata deferência de
falar. E, novamente, abordarei acerca da instituição universitária, cuja
temática, ao sabor do pluralismo e do debate acadêmico, não se esgota e nos
instiga com seu poder de renovação. A Universidade, que tem na tradição aos
seus princípios a marca de sua longevidade, sem perder a capacidade de renovar
paradigmas, tem sobrevivido, ao longo se seus novecentos anos, a crises
conjunturais, estruturais e pontuais.
Mas, optei por um recorte maior da temática
em pauta, concentrando-me exatamente em nosso espaço mais próximo, ou seja, em
nossa Unidade, em nosso CECITEC.
CECITEC: dez pontos para a “reconstrução”
O CECITEC materializou-se em 1995, graças ao
compromisso institucional de interiorização da UECE, ao projeto de gestão do
saudoso Reitor Paulo Petrola [1941-2004]
e à organização e à determinação da sociedade local(2). Não resta
dúvida, que o início de nossas atividades acadêmicas representou uma conquista
de valor imensurável para Tauá e para o Sertão dos Inhamuns, haja vista as
oportunidades que à época se criavam e se projetavam a partir da estrutura
universitária em nossas hostes.
Senhoras e senhores; caros concludentes: Se,
por um lado, estamos vivendo um momento de esperança; por outro, estamos com a
necessidade, sob a égide da reconstrução, de retomar fundamentos básicos da
gestão, redesenhar caminhos estratégicos, inserir e motivar a sociedade civil
no processo, recuperar nossa importância no cenário microrregional e mostrar
competência, em face da velocidade que vem movendo o conhecimento e os anseios
das pessoas.
Sob essa ótica de reconstrução, a meu juízo,
o CECITEC precisa se atentar para alguns aspectos, os quais descreverei a
seguir:
1º - Precisamos, de imediato, retomar a
prática do planejamento participativo estratégico, ancorada na lógica da
processualidade e no binômio ação/reflexão. O planejamento sinaliza para a
legitimidade das ações e para a responsabilidade e organização técnica,
gerencial, política e acadêmica.
2º - O CECITEC precisa recuperar o seu papel
de liderança e de instituição estratégica no contexto microrregional, a partir
da reabertura do diálogo com a sociedade civil e da execução de ações que
contemplem a missão universitária e as demandas sociais.
3º - Necessitamos, com urgência, recuperar o
nosso eco interno, para a partir dele, provocar repercussões externas. É isso
mesmo, o nosso Eco Acadêmico (uma alusão ao periódico publicado pelos Centros
Acadêmicos entre 1999 a 2001, que está fazendo muita falta). Nesse sentido,
urge que restabeleçamos a regularidade do funcionamento de nossos órgãos
colegiados e que nossos estudantes, de forma autônoma, fortaleçam seus órgãos
representativos. Compreendo que o somatório de forças em torno de um projeto
maior, resguardado o princípio da autonomia de cada categoria, resultará em um
maior dinamismo interno, na animação do processo acadêmico, na qualidade dos
serviços e no fortalecimento institucional e democrático.
4º - É imperioso, como destaquei
anteriormente, que seja restabelecido o diálogo do CECITEC com a sociedade
civil. Aliás, essa integração foi imprescindível para sua fundação e para sua
afirmação, na fase inicial de atividades. Com efeito, o isolamento intramuros
aponta para um contracaminho da missão universitária. Ressalto que a defesa da
autonomia não dispensa a universidade de se integrar com os diferentes núcleos
sociais e de prestar contas dos serviços que ela oferece. Esse diálogo pode se
concretizar e se fortalecer de várias formas, incluindo as atividades de
planejamento, os ciclos de debates, a representação nos conselhos
administrativos, as ações extensionistas, dentre outras.
5º - É tempo de a UECE projetar a expansão
qualitativa e quantitativa dos cursos de graduação dos campi além-Capital. Precisamos ir além das licenciaturas, que, por
uma questão de justiça, ao longo de três décadas, vêm cumprindo um relevante
papel na formação de professores no interior, para as áreas humanas e exatas.
Em nosso caso particular, em 1995, quando iniciamos as atividades, era
pouquíssimo o número de professores com formação superior que atuava no
magistério(3). Nesse sentido, o CECITEC cumpriu e continua cumprindo
o papel de formar bem os profissionais, para exercerem a docência e atividades
correlatas. Mas, a dinâmica histórica requer avanços e adequação às novas
demandas, sem que isso signifique desrespeito aos princípios e à própria
história. Em meio às mudanças, Tauá atualmente, conta com os serviços de outras
cinco instituições de ensino superior, por meio da iniciativa privada. Além
disso, está previsto para este ano [2008]
o início de cursos em regime semipresencial, no âmbito do programa
Universidade Aberta do Brasil (UAB)(4), através de parceria entre
Prefeitura, MEC e outras instituições; bem como o funcionamento do CEFET [hoje, Instituto Federal de Educação,
Ciências e Tecnologia do Ceará/IFCE], a partir de 2009/2010(5).
Essas novas iniciativas não podem ser encaradas pela lógica da concorrência
mercadológica, mas sob a ótica de que há muitos espaços e demandas para a
implantação de políticas universitárias, incluindo a oferta de novos cursos de
graduação, tanto em nível de licenciatura, como de bacharelado e dos
denominados cursos tecnológicos.
6º - Precisamos, também, recuperar nosso
papel extensionista, como forma de chegarmos mais próximo do povo, com a
popularização do saber. Entendo que em se tratando de uma unidade universitária
interiorana, é ainda maior a responsabilidade em torno de uma política de
extensão que leve em conta as vocações, as culturas e as demandas locais.
Recorro, a propósito, a Jacques Marcovitch: “A extensão é uma via para a
universidade transferir ao conjunto social o que ela tem de mais consolidado,
em termos de ensino e pesquisa. À medida em que ela se consolida nessas áreas,
vai gerando na sociedade a expectativa de ter acesso a esse conhecimento
extracurricular”(6).
7º - A pesquisa, a iniciação científica e a
pós-graduação também precisam ser incorporadas ao nosso cotidiano. O CECITEC,
sob o risco de comprometer seu papel de liderança, precisa estar atento acerca
do potencial gerado a partir da disseminação dos cursos de graduação, da
evolução infraestrutural e dos conceitos na administração local e das novas
expectativas geradas.
8º - Em que pese o fato de estarmos em sede
própria desde o início das atividades, é notória a deficiência de nossas
instalações físicas. Assim sendo, a UECE, em parceria com o Governo do Estado,
precisa com urgência projetar a ampliação e a modernização de nossa
infraestrutura(7).
9º - Não podemos ficar à margem dos
investimentos na área da tecnologia da informação. A impressão que tenho é que
nos últimos quatro anos [de 2004 a 08],
a UECE, em particular esta Unidade, ficou anestesiada em meio à velocidade
tecnológica. Nesse sentido, com um pouco de criatividade e com nossa capacidade
interinstitucional, podemos, em parceria, com a SECITECE, o CENTEC, o SEBRAE e
a Prefeitura local, além de outros órgãos governamentais e não governamentais,
estabelecer projetos em TI que venham fortalecer as nossas ações e atrair novos
investimentos. Abrimos um parêntese para destacar que Tauá, sob a liderança da
Prefeita Patrícia Aguiar, tornou-se destaque por conta da ousadia planejada,
consciente e determinada de ser a primeira Cidade Digital do Nordeste(8).
10º - Precisamos valorizar nossa história e
nossa produção acadêmica. Desse modo, é viável que conclamemos nossos ex-alunos
e nossas ex-alunas para estabelecerem uma cruzada de propagação do que já
construímos e do que podemos construir e para o que podemos contribuir. Caras e
caros concludentes, vocês, certamente, vivenciaram e sofreram muitas
dificuldades. Mas, torcemos para que as dificuldades, que se transformaram em
desafios, resultem no fortalecimento do vínculo de todos vocês com este Centro.
A esperança no CECITEC: a título de considerações finais
Magnífico Reitor [Prof. Francisco de Assis Moura Araripe], senhor Diretor [Prof. Antonio Charles Silvério]. Neste
início de reitorado(9), são muitos os desafios que estão postos e
que estão sendo aguardados pela sociedade.
É evidente que o êxito de um projeto de gestão depende de uma correlação
de fatores. No entanto, a capacidade administrativa e o compromisso
institucional dos gestores são fatores que fazem a diferença no enfrentamento
dos desafios.
Magnífico Reitor, professor Araripe, conheço
a seriedade de Vossa Magnificência e sua identificação com a UECE e seu
processo de interiorização. Citando nosso saudoso Joaquim de Castro Feitosa, “o
Araripe é um homem que não tem medo do interior”(10). É por isso que
o nosso discurso, nesta noite, reveste-se de esperança para que o CECITEC
recupere a sua pujança, no contexto microrregional e estadual e se estabeleça,
de forma planejada e processual, com novos projetos e novas atitudes.
Certamente, saberemos a quem cobrar!
Caras e caros
concludentes, resta-me agradecer-lhes pelo convívio e pelo aprendizado mútuo,
ao tempo em que os parabenizo pela competência e pelo êxito alcançado nesta
caminhada, desejando-lhes sucesso nos novos desafios que estão por vir. É isso:
em nossa “travessia”, somos constantemente convidados e autoconvidados a “tocar
em frente”. Que Deus proteja a todos vocês. Muito obrigado!
NOTAS
E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1)
Os
concludentes da referida solenidade são os seguintes: curso de Ciências
Biológicas – Antônia Íris Gonçalves Oliveira, Eveline Reis Gonçalves Lima,
Kennedy Santos Feitoza, Luiza Jéssyca Ribeiro de S. Fernandes, Reginaldo
Pereira Fernandes Ribeiro, Vanessa Martins Feitosa, Vicente de Paula Bezerra
Neto e Washington Joaquim Lira Fernandes; curso de Pedagogia – Adriana Rosenda
de Amorim, Alex Pereira Sales, Anna Cristina Félix de O. Rodrigues, Antônia
Cleya Gomes dos Santos, Antônia Costa do Nascimento, Antônio Assilon Freire
Gonzaga, Cleidiane Sobreira de Sousa, Damião Gonçalves de Almeida, Elisângela
Fernandes da Silva, Elizabete Medeiros Caracas, Geanes Rodrigues de Sousa,
Gleide Setúbal Lima, Heldo da Silva Mendonça, Jakline de Castro Alves, Janaína
Rolim Gonçalves, José Ademir Casusa Sampaio, Karla Gonçalves de Oliveira,
Leidilene Alves Torquato, Maria de Lourdes Machado N. Neta, Maria do Carmo
Alves do Nascimento, Maria Josivânia Rodrigues Cavalcante, Maria Juraci Ferrer
Feitosa Neta, Maria Selma de Mendonça, Maria Silvana Gomes Parente, Patrícia
Kívia Martins de Oliveira, Rogermo Tertuliano de Melo, Sebastião Setúbal da Silva,
Siuvanilda Gomes de Sousa, Vera Lúcia Martins de Oliveira, Vilmara Gonçalves
das Chagas e Weslianny Vieira Martins Fernandes. curso de Química – Alice
Cibele Lira M. Martins, Antonia Inaura Rodrigues Cavalcante, Edivânio Rodrigues
de Souza, Francisco Neyrivan de Sousa Pereira, Gerlan Teixeira Cavalcante,
Kelviane Cristina Almeida Machado, Lucas André Cavalcante Mota e Pátia Bezerra
de Paula Cavalcante.
(2)
ARAÚJO,
Antonio Abílio. O processo de criação do CECITEC no âmbito da política de
interiorização da Universidade Estadual do Ceará. Relatório de projeto de
Iniciação Científica – UECE/CECITEC. Tauá, CE, 2005. 138p.
(3)
Cf.
LIMA, J. A. V. Gestão Acadêmica na UECE e Interiorização: A experiência do
CECITEC. 1999, 102f. Monografia (Especialização em Gestão Escolar) –
UECE/PROPGPq. Tauá, CE, 1999.
(4)
O
polo da UAB de Tauá, de 2008 a 2013, através da UECE, UFC e do IFCE, ofertou seis
cursos de graduação (licenciaturas em Letras/Português, Letras/Espanhol,
Matemática, Informática e Física e bacharelado em Administração) e quatro
cursos de especialização (Educação de Jovens e Adultos, Gestão Pública,
Coordenação Pedagógica e Gestão Escolar).
(5)
O
campus do IFCE de Tauá foi inaugurado em 20 de novembro de 2009.
(6)
MARCOVITCH,
J. A universidade (im)possível. 2. ed. São Paulo: Futura, 1998. p. 34.
(7) Em 16 de
maio de 2013, em solenidade que contou com as presenças do então reitor,
professor Francisco de Assis Moura Araripe, e do vice-governador do Estado,
Domingos Gomes de Aguiar Filho, foi lançada a pedra fundamental da reforma,
ampliação e construção do CECITEC, correspondendo a uma área de 3.406 m², com
pavimentos térreo e superior. (Cf. http://www.taua.ce.gov.br/noticias/lancada-a-pedra-fundamental-da-reforma-do-cecitec-em-taua).
(8)
O
programa Cidade Digital de Tauá foi implantado em meados de 2006, em parceria
com o Ministério das Comunicações. A repercussão de suas ações em inclusão
digital renderam ao Município várias premiações, com destaque para: Prêmio
SEBRAE Prefeito Empreendedor (1º lugar na categoria Região Nordeste) – edição
2007/2008; Prêmio Iberoamericano de Cidades Digitais (2º lugar) – edição 2008;
Prêmio ARede (1º lugar na categoria Municípios) – edição 2008; Prêmio Ceará de
Cidadania Eletrônica (1º lugar) – edição 2008/2009.
(9)
O
professor Francisco de Assis Moura Araripe tomou posse como reitor da UECE em
26 de maio de 2008, após ficar em 1º lugar em consulta realizada à comunidade
acadêmica dessa Universidade.
(10) O
ambientalista tauaense Joaquim de Castro Feitosa, popularmente conhecido como
Dr. Feitosinha (1915-2003), pronunciou a citada frase em alguns eventos ocorridos
no CECITEC, quando o professor Araripe ocupava o cargo de vice-reitor
(1996-2003). Vale ressaltar que Dr. Feitosinha integrou o grupo de apoio para a
criação do CECITEC (1994/95) e participava, com muita frequência, das
solenidades realizadas por esse Centro.
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