quinta-feira, 21 de novembro de 2013

TAUÁ DE JOAQUIM PIMENTA.


“Dias que se sucediam, todos iguais. Pela manhã, banho no rio, com água pela cintura; o copo de leite, no curral; o café, o cuscuz de milho. Almoço às dez horas. Até o jantar, às três, quase ninguém na rua, porque o sol estava de rachar. No mercado, em cada loja (estabelecimento comercial de tecidos e objetos de adorno) o dono cochilando com a cabeça sobre o balcão ou jogando bisca com o vizinho, e um ou outra sujeito, perto, calado, de mão no queixo, espiando o jogo”.


Essa descrição da cidade de Tauá foi feita pelo renomado professor, jurista e jornalista tauaense Joaquim Pimenta (1886-1963), no livro Retalhos do passado, publicado pela Livraria Editora Freitas Bastos, em 1945. Ressalte-se que em 1904 Joaquim Pimenta foi estudar em Fortaleza e, conforme está relatado na referida obra, ele retornou a Tauá, em visita, no ano de 1909.

Mais de um século após o tempo narrado por Joaquim Pimenta, que descrição podemos fazer do cotidiano atual da cidade tauaense?



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