Antes de qualquer coisa, esclareço que não sou cronista esportivo, tampouco palmeirense. Mas gosto de futebol e tenho procurado acompanhá-lo desde o início da década de 1980. É verdade que há vários anos esse “acompanhamento”, por conta de minhas ocupações profissionais, tem ficado numa situação totalmente desprestigiada.
Marcos, em uma de suas defesas na Copa de 2002. |
Feitos esses esclarecimentos, ressalto que, para mim, Marcos Roberto Silveira Reis (Marcos), que se aposentou do futebol na semana passada, foi o melhor goleiro que vi jogar. Um goleiraço na acepção da palavra: “gigante” na defesa de sua “cidadela”; “milagreiro” em defender arremates considerados indefensáveis (não foi à toa que surgiu a alcunha de “São” Marcos). Marcos nunca se propôs a ser showman. Aliás, seus shows sempre foram decorrentes de suas grandes defesas.
Para além do Palmeiras, devemos muito a Marcos na conquista do pentacampeonato mundial, em 2002. Fala-se muito, e merecidamente, em Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, como destaques daquele memorável título e daquela extraordinária formação. Mas, não há como negar que na campanha do penta Marcos foi extremamente necessário, sendo, por sinal, destacado como o melhor em campo na partida contra a Bélgica, nas oitavas de final. Fala-se muito em Oliver Kahn (da Alemanha), que falhou feio no primeiro gol do Brasil, na final; enquanto Marcos não cometeu falhas naquela Copa.
Valeu “São” Marcos!
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