domingo, 8 de janeiro de 2012

O “SÃO” MARCOS DO PENTA


Antes de qualquer coisa, esclareço que não sou cronista esportivo, tampouco palmeirense. Mas gosto de futebol e tenho procurado acompanhá-lo desde o início da década de 1980. É verdade que há vários anos esse “acompanhamento”, por conta de minhas ocupações profissionais, tem ficado numa situação totalmente desprestigiada.

Marcos, em uma de suas defesas na Copa de 2002.
Feitos esses esclarecimentos, ressalto que, para mim, Marcos Roberto Silveira Reis (Marcos), que se aposentou do futebol na semana passada, foi o melhor goleiro que vi jogar. Um goleiraço na acepção da palavra: “gigante” na defesa de sua “cidadela”; “milagreiro” em defender arremates considerados indefensáveis (não foi à toa que surgiu a alcunha de “São” Marcos). Marcos nunca se propôs a ser showman. Aliás, seus shows sempre foram decorrentes de suas grandes defesas.

Para além do Palmeiras, devemos muito a Marcos na conquista do pentacampeonato mundial, em 2002. Fala-se muito, e merecidamente, em Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, como destaques daquele memorável título e daquela extraordinária formação. Mas, não há como negar que na campanha do penta Marcos foi extremamente necessário, sendo, por sinal, destacado como o melhor em campo na partida contra a Bélgica, nas oitavas de final. Fala-se muito em Oliver Kahn (da Alemanha), que falhou feio no primeiro gol do Brasil, na final; enquanto Marcos não cometeu falhas naquela Copa.  

Valeu “São” Marcos!

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