Prezados(as),
Abaixo, reproduzo parte de matérias publicadas no portal R7 e no site do Partido dos Trabalhadores (PT). Enquanto este traz a opinião de parlamentares petistas, favoráveis à gestão de Fernando Haddad no Ministério da Educação; aquele elenca uma série de equívocos durante o período em que o agora prefeiturável de São Paulo foi ministro.
Tiremos nossas conclusões.
Haddad deixa ministério com herança
de equívocos para tentar a Prefeitura de SP
Disponível em: http://noticias.r7.com/brasil/noticias/haddad-deixa-ministerio-com-heranca-de-equivocos-para-tentar-prefeitura-de-sp-20120124.html
A lista de falhas na pasta é extensa. Haddad deixa como pendências a melhoria da gestão do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que apresentou problemas nas últimas três edições; um esforço mais efetivo do MEC para que Estados e municípios cumpram a Lei Nacional do Piso Salarial dos Professores, que motivou 17 greves em redes estaduais em 2011 e novas políticas de formação de docentes, que contam com cursos de pedagogia e licenciatura deficientes.
O próprio ProUni tem seus problemas. O programa, criado na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abriu as portas das universidades privadas a alunos pobres de todo o país. Pelo menos na teoria.
Na primeira auditoria do programa, realizada entre junho e novembro de 2008 pelo TCU (Tribunal de Contas da União), 23.100 beneficiados tinham renda familiar acima do limite permitido; 3.561 já possuíam curso superior, o que é proibido pelas regras; e 1.700 bolsistas eram donos de carros novos, sendo, pelo menos, 39 deles de luxo, com valor acima de R$ 90 mil.
Haddad enfrentou outras crises além das dificuldades na realização do Enem. [...] Em maio do ano passado, o Ministério da Educação planejava enviar para 6.000 escolas públicas do país um kit batizado de Escola sem Homofobia, destinado a alunos e professores do ensino médio, nível em que estão estudantes com idades entre 14 e 18 anos.
O material conteria vídeos - supostamente divulgados na internet - que tratavam de forma explícita questões como transexualidade, bissexualidade e relações entre gays e lésbicas.
O material foi duramente criticado no Congresso, no qual passou a ser denominado de kit gay, sob a alegação que estimularia a prática homossexual entre os jovens dentro das escolas. Diante da polêmica, a presidente Dilma Rousseff suspendeu a produção do material e a distribuição do kit em planejamento pelo Ministério da Educação.
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Prof. Fernando Haddad |
Parlamentares comentam gestão de Haddad e destacam avanços na educação
Disponível em: http://www.pt.org.br/noticias/view/parlamentares_comentam_gestaeo_de_haddad_e_destacam_avancos_na_educacaeo
O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira, afirmou que os governos Lula e Dilma estabeleceram a educação como a prioridade e que o setor está no centro das preocupações do governo.
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Dep. Paulo Teixeira |
“É preocupação da presidenta, é preocupação do ministro da Fazenda, do ministro do Planejamento, porque através da educação, da ciência, da tecnologia e inovação que nós vamos dar um salto e entrar fundo nesta sociedade do conhecimento. A sociedade brasileira tem a certeza que muito já foi feito: o Prouni, o aumento do acesso as vagas nas universidades, que nós dobramos de 3 milhões para 6 milhões de estudantes universitários no Brasil, também o fortalecimento do ensino técnico, igualmente a ampliação da obrigatoriedade de um ensino, o ensino fundamental, a pré-escola”, citou o líder.
A deputada federal Fátima Bezerra (PT-RN), presidente da Comissão de Educação da Câmara, elogiou o trabalho realizado por Fernando Haddad e a sua equipe no Ministério da Educação.
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Dep. Fátima Bezerra |
“O ministro Haddad e sua equipe fizeram um belíssimo trabalho, muitos avanços, muitas conquistas no campo da educação ao longo destes nove anos de governo do presidente Lula e da presidenta Dilma. É só destacar o Fundeb, o piso salarial, a emenda que acabou com a DRU, destacar a expansão da educação profissional, a expansão e fortalecimento do ensino superior, o Prouni”.