sábado, 18 de fevereiro de 2023

O FESTBERRO VOLTOU!

João Álcimo Viana Lima

(27/11/2022)

O FestBerro voltou, após seis anos de prolongada espera.

Voltou mais inovador e mais pulsante.

Voltou melhor e maior.

Voltou celebrativo, com uma cidade fervilhando em obras.

Voltou com Patrícia. E com ela, também voltou a autoestima dos tauaenses.

FestBerro da cultura, da gastronomia, da mulher empreendedora.

FestBerro de nossa vocacionada pecuária.

FestBerro dos grandes espetáculos musicais.

FestBerro de Patrícia e Domingos. Sim, eles têm o mérito da ideia e da realização.

FestBerro do povo! De todas e todos! Que bom que ele voltou!

Voltou para ficar no seu lugar. Aqui, em Tauá, a cidade da inovação.






Milton Nascimento: “O que importa é ouvir / A voz que vem do coração”.

(19/11/2022)

Por Rosayne Macedo (Vida & Ação):


"Se todo artista tem de ir aonde o povo está, Milton Nascimento foi, aos 80 anos, se despedir do seu público fiel. Apesar da visível dificuldade para soltar a voz nas estradas como antigamente, o cantor e compositor emocionou as mais de 55 mil pessoas que o assistiram presencialmente na noite deste domingo (13), no Mineirão, em Belo Horizonte, e também as milhares que acompanharam seu último show pela internet."






A REALEZA DE PELÉ.

João Álcimo Viana Lima
(03/12/2022)


O “planeta bola” acompanha com aflição o estado de saúde do Rei Pelé, cujo reinado teve início há 64 anos, quando o futebol brasileiro conquistou seu primeiro título mundial.

A propósito, destaco que o célebre cronista Nelson Rodrigues, em sua coluna “Meu personagem da semana”, publicada pela revista “Manchete Esportiva”, em 8/3/1958, profetizou a coroação de Pelé, à época com dezessete anos, como o rei do futebol. Três meses depois, a Seleção Brasileira estreou na Copa sediada na Suécia, com o adolescente Pelé na condição de reserva. Ao final do certame, Pelé reinava como titular absoluto do escrete brasileiro, com seis gols assinalados (sendo dois deles na final) e ostentava o título de Campeão do Mundo, superando nosso complexo de “vira-latas”. Literalmente, a profecia rodrigueana se cumpriria!

Leiamos alguns recortes da crônica:

“[...]

“Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: — dezessete anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de quarenta, custo a crer que alguém possa ter dezessete anos, jamais. Pois bem: —verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: — ponham-no em qualquer rancho e a sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor.

O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: — a de se sentir rei, da cabeça aos pés.

[...]

Ora, para fazer um gol assim não basta apenas o simples e puro futebol. É preciso algo mais, ou seja, essa plenitude de confiança, de certeza, de otimismo que faz de Pelé o craque imbatível.

[...]

Com Pelé no time, e outros como ele, ninguém irá para a Suécia com a alma dos vira-latas. Os outros é que tremerão diante de nós.”





GILBERTO GIL, AQUELE ABRAÇO!

João Álcimo Viana Lima

(03/12/2022)


Gilberto Gil, aos seus 80 anos de idade, foi hostilizado por uma gente, digamos, estúpida. Logo ele, que ao receber “régua e compasso” de sua Bahia, traçou seu caminho pelo Brasil e pelo mundo, delineando, edificando e grassando sua arte.

Arte musical e poética, cujos rabiscos, letras e tons simbolizam a expressividade da cultura brasileira.

Mas, a estupidez é inimiga da arte.

Em meio a esse triste episódio (além de outros), o talento de Gil, reverberado há seis décadas e reverenciado internacionalmente com todos os méritos, configura-se como um bálsamo de respeito ao próximo.

Que a paz invada o nosso coração! E que o amor seja plantado “nalgum lugar”, fazendo “ressuscitar no chão nossa semeadura”.

Aquele abraço a todos(as)!



SEU NOME É GAL: O CANTO QUE EMOCIONA E QUE NÃO PODE PARAR.

João Álcimo Viana Lima
(13/11/2022)

Em 28/11/2021, Caetano se apresentava no programa Altas Horas, ancorado por Serginho Groisman, na TV Globo. Sem que ele soubesse, Groisman anunciou a presença de sua amiga, conterrânea e parceira musical Gal Costa. Em seguida, durante a interpretação de “Força estranha”, com a potência e beleza vocálica de Gal Costa, Caetano (que compôs esse clássico musical em 1978) emocionou-se copiosamente. Ao perceberem seus olhos marejados, a plateia, o apresentador e a própria Gal foram também tragados pela emoção.

Em plena sintonia com a letra de “Força estranha”, Gal Costa é uma prova inconteste de que “a vida é amiga da arte” e que seu canto, com sua “voz tamanha”, não pode parar. Não vai parar...

“Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha...
Por isso é que eu canto, não posso parar
Por isso essa voz tamanha."




LIVRO - ENREDO HISTÓRICO DE FUNDAÇÃO DO CAMPUS DA UECE EM TAUÁ: PIONEIRISMO DO ENSINO SUPERIOR NO SERTÃO DOS INHAMUNS.

 Editora: Caminhar.
ISBN: 978-65-86968-29-3.