NA FINAL DA COPA DE 1950, MULTIDÃO DELIROU AO SOM DE LUIZ GONZAGA.
Na final da Copa do
Mundo de 1950, em 16 de julho, no Estádio Maracanã, o público, antes do jogo,
foi presenteado com a apresentação de Luiz Gonzaga, o notável "Rei do
Baião". Curiosamente, foi naquele ano, que o referido título foi cunhado a
esse grande brasileiro nascido em Exu (PE). Vejamos o que escreveu o jornalista
Armando Nogueira, no livro "A Copa que ninguém viu e a que não queremos
lembrar", escrito em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert (Ed.
Companhia da Letras, 1994):
"Palmas do
público. A banda dos Fuzileiros, além de tocar muito bem, é um conjunto
vistoso. O uniforme de gala dos músicos dá a impressão de que são todos
almirantes de esquadra. Do bumbo ao bombardino. Agora é a vez do alto-falante
alegrar a tarde. Todo um repertório de baiões. Primeiro, "Paraíba".
Depois, "Baião de dois" e, depois, "Asa branca". É o gênero
da moda no Rio. Só dá Luiz Gonzaga na sanfona, cantando Humberto Teixeira. A
multidão delira. Cada baião é um hino da paixão nacional."
Vale a pena ler de
novo: "Só dá Luiz Gonzaga [à época, com 36 anos] na sanfona,
cantando Humberto Teixeira [cearense de Iguatu]. A multidão delira. Cada
baião é um hino da paixão nacional."
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